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12 de out. de 2016

RESUMO DA SEMANA: Tirando Meus CDs da Estante




Já tinha algum tempo em que eu queria propor esse “desafio” para mim, mas parecia que nunca surgia uma oportunidade para dar aquele gás para conseguir finalmente tirar ele do papel para a prática. Eis que, quando eu nunca navegação de pilhagem (aquela que a gente navega sem objetivo específico), vejo que dia 1º de Outubro foi dia Mundial da Música. A-há! Perfeita oportunidade, então vamos tirar os CDs da estante.

Esse quase desafio consistiu em: Escolher 7 CDs da minha estante e escutar 1 álbum por dia durante uma semana. Sem pular uma faixa, e se tiver encarte para ler as letras acompanhando ainda melhor! 



Por que isso?  Como fã de alguns trabalhos e uma viciada em colecionar coisas, parece quase uma obrigação comprar meus CDs favoritos. Não apenas para tê-los e dizer que tenho, mas porque gosto tanto que acaba sendo um apeguinho vê-los na estante. Mas convenhamos, seria consumista demais comprar só para deixa-los lá, empilhados. Tudo bem que posso ouvir tudo no celular, notebook, Spotify, Youtube. Mas antigamente era tão legal colocar um CD naquele microsystem (Fred o nome do nosso haha) que essa nostalgia bateu. Pegar o CD, colocar, ouvir enquanto faz aquela faxina. Ou pegar o encarte e ver todo aquela produção da banda. Então, eu quis voltar esse costume e de certa forma dá um sentido a minha coleção de álbuns, além de ocupar um espaço numa estante.

Resultado: Não que minha coleção de CD seja muito grande (só a do LP haha) e eu confesso que queria ir para casa roubar alguns CDs do meu pai que eu também considero meus. Porém, acho que fiz uma boa seleção dos escolhidos. Primeiro, porque dois deles contém músicas que eu estou muito viciadinhas recentemente (acho que vocês vão desconbrir quais). Segundo, porque existia músicas em muitos deles que eu nem conhecia direito. Nós temos a mania de passar algumas músicas para chegar logo na que gostamos que nem damos chances para outras. E nessa empreitada ter a oportunidade de ouvir essas músicas esquecidas foi também de descobrir e gostar delas. Outro positivo foi que quase aprendi algumas letras. 

Então vamos à seleção...

MAGIC! – Don’t Kill The Magic [Domingo]


Este foi meu CD vício do fim do ano passado. Ganhei de amigo secreto e por incrível que pareça amo ouví-lo quase todo sem passar quase uma música. As seis primeiras são as minhas favoritas. Gosto da misturinha de reggae mais meloso do Magic! e das letras fofas e com vibe de humanas. Minha revolta com o álbum é que não veio com as letras. E a minha música escolhida para marcar essa viagem musical foi a que dá nome ao álbum: Don’t Kill The Magic. 

Linkin Park – A Thousands Suns [Segunda]



Ah, esse álbum. Com certeza o álbum que mais gera discórdia no fandom do Linkin Park. Há quem odeiem, há quem ame. Ele marcou uma transição bastante polêmica da banda em seu estilo musical. O ATS opta por um estilo conceitual, em que todas as musicas contribuem para um efeito de “música única”. Então temos várias instrumentais e faixas curtíssimas. O eletrônico está mais acentuado. Só que eu AMO esse álbum. Amo a atmosfera meio apocalíptica que ele tem, as inserções de quotes famosos... Eu gosto e pronto. E amo ouvir ele nessa totalidade. Dá uma ideia de álbum mesmo e amo e acabou. A música escolhida apesar de não ser a minha favorita (segunda favorita), foi aquela que mais me empolgou nesse dia ouvindo: Waiting For The End.

Pitty – Admirável Chip Novo [Terça]



O álbum mais adolescência da vida. Que adolescente tirada a rockeirinha nunca teve Pitty como musa? Pois ela é até hoje, fato, mas no primeiro álbum é algo marcante. A gente decorava as músicas, aprendia a cantar a última estrofe de Teto de Vidro e falar do jeito mais rápido possível e sofria com Equalize. Amei fazer essa viagem no tempo. Fiquei chateada só porque eu não sei onde foi parar a capa do CD. E só para constar a minha música escolhida é Semana Que Vem.

Mamonas Assassinas [Quarta]


Direto da coleção do meu pai. Por que tinha que ter uma coisa mais light no meio da seleção. E Mamonas além de zoeirinha ainda é clássico. Hinos da infância, nada infantil. Fala sério, Mamonas foi uma das transgressões musicais que mais deu certo nesse Brasil, trazendo bom som com as músicas totalmente indecente. É até meio maluco pensar que foi o único álbum deles. Daí ouvir algumas músicas bate uma bad de como a banda acabou. De como a gente não tem controle de nada. Mas como a intenção dos meninos era alegrar, a gente tenta afastar essas crises existenciais. Só para constar a minha música escolhida é Vira-vira, só para relembrar eu e meu irmão ouvindo isso em frente ao colégio da minha mãe na maior altura no carro (e fala sério, é só tocar essa música que dá vontade de sair dançando a baixaria).

Pearl Jam – Lightning Bolt [Quinta]


Mais um álbum que ganhei de presente, numa época que estava numa nostalgia grande com o Pearl Jam. Para falar a verdade, acho que esse foi um dos únicos álbuns que eu só conheci as músicas e ouvi pela primeira vez quando tive o CD em mãos. Então, já foi uma experiência no mínimo curiosa em pleno anos 2000 e tantos. Assim, tive minhas queridinhas, e fazia aquela prática de passar as menos conhecidas só para ouvir as que gostei. E num é que tinha músicas que eu nem lembrava nesse disco? Valeu super ouvir novamente saboreando cada faixa e a voz única do Eddie Vedder. A minha faixa do álbum da vez foi Infallible.

CéU – Tropix [Sexta]



O disco do ano, para mim. Ain, como eu tô apaixonada nesse álbum, nessa mulher! Desde essa capa linda até essa voz maravilhosa. Tropix é justamente uma tropicália de músicas com aquela mistura de pixels, aquela coisa metálica, eletrônica. Sei lá. Só sei que é uma mistura que me ganha total. É sensual e dançante. É Brasil e pouco do mundo. São aquelas músicas que te puxam para dentro delas, sabem? E é por isso Etílica/Interlúdio talvez seja uma das músicas que mais ouvi esse ano. É minha favorita e é a escolhida para representar o álbum, porque é só tocar “turum tu turum... toca o telefoneeee atendo e ouço” que parece que eu sou transportada por algum mundo íntimo.

Fort Minor – The Rising Tied [Sábado]



Eis o projeto ‘solo’ do Mike Shinoda, do LP, em que ele pode descarregar seus impulsos criativos e puxados para o rap. Um álbum todo cheio de parceria, o TRT é sempre um pedaço do Mike que a gente pode recorrer. Foi aquele projeto que deu tão certo que até hoje a gente sente saudades e queria mais. Temos faixas memoráveis nesse álbum, com letras que conta desde a distância e saudade por causa das turnês até a história da sua família imigrante japonesa. A minha favorita é Believe Me, não nego, mas Where’d You Go me resgatou de novo para 2006 em que eu ouvia FM no site dele enquanto jogava Neopets. 



Então é isso... Quais seriam os álbuns que vocês tirariam da estante. Conta para gente!












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