Todo mundo tem sonho
nessa vida, né? E ara cada um deles, uma forma diferente de ser realizado. Eu
já encontrei muita gente que compartilha um antigo desejo meu: publicar um
livro. Entre elas está Ingrid Aquilino, jornalista, que está seguindo os
caminhos para, quem sabe, se tornar um dos novos nomes naquelas listas de
autores best-sellers. Para isso,
Ingrid tem mantido uma campanha online para arrecadação de incentivos para a
publicação de Valentina. Se você se
interessou e quer saber sobre a autora, a obra e como ajudar, é só dá uma lida
em nossa entrevista e aproveitar o nosso Café com Palavras de hoje.
Foto: Divulgação |
1.
Conta pra gente quando e como foi que o interesse da escrita despertou em você.
Você se considera uma escritora?
O meu interesse surgiu
quando eu era bem novinha, tinha uns nove pra dez anos. Meus pais sempre me
incentivaram muito a ler, e aí eu comecei a pensar que, se eu gostava tanto
daquelas histórias, eu poderia fazê-las também. Então a partir dos onze anos eu
comecei a escrever romances (essa foi a idade que meus pais deixaram eu ler
romances adolescentes rsrs). Atualmente eu me considero escritora, mas isso
demorou a acontecer, porque eu demorei a entender que, a partir do momento que
eu escrevo livros, que eu crio histórias e que eu valorizo essa atividade, eu
me torno uma.
2. Você está engajada na campanha para a
publicação de “Valentina”. Sobre o que é a história? Como foi que surgiu essa
ideia?
Valentina
é
o primeiro livro de uma trilogia que eu criei aos 15 anos, e conta a história
de uma jovem que, ao completar 18 anos, descobre que tudo que sabe sobre si é
uma farsa. Ela não é humana, e sim um ser desconhecido que pertence a um mundo
mágico escondido em uma ilha no Oceano Pacífico, a Ilha de Eony. Ela descobre
isso quando dois seres desse mundo mágico entram na vida dela para levá-la de
volta à Ilha, que está na iminência de uma guerra e todos acreditam que a
própria Valentina é a solução para impedir um confronto. A ideia surgiu quando
eu conversava com um amigo, que também é escritor, sobre os meus novos planos
de escrita. Eram tenebrosos e absurdamente clichês! Haha Ele esfregou isso na minha cara e poucos dias depois me veio
com a ideia do mundo de Eony. Daí em diante eu criei Valentina e montei a
história que deu origem a trilogia.
3.
Explica melhor como funciona a campanha. Quem pode ajudar e como?
A campanha é muito
simples: é um financiamento coletivo para custear a diagramação, impressão,
lançamento e divulgação de Valentina.
A meta de arrecadação é de oito mil reais, e para ajudar, as pessoas podem
entrar no site www.catarse.me/Valentina
e clicar no botão 'apoiar este projeto' (ele é verde e retangular). Assim que
clicar nele, você pode escolher o valor do apoio. Ah, e qualquer pessoa pode
ajudar. Os pagamentos podem ser feitos através de boleto bancário ou cartão de
crédito.
Foto: Divulgação |
4.
Qual a previsão de publicação do livro? E depois dele, quais os planos para a
carreira de escritora?
Se a campanha bater a
meta de arrecadação, a previsão de lançamento é entre junho e agosto de 2017. O
lançamento será feito em Salvador, e provavelmente na Bienal do Livro do Rio de
Janeiro. Depois de conseguir lançar Valentina
eu espero conseguir lançar os dois outros livros da trilogia, e os outros
livros que eu já tenho prontos, e por aí vai.
5.
Para aquelas pessoas que querem escrever, quais dicas você daria? Como
encontrar a inspiração pra se dedicar a um projeto tão grande como construir
uma história e transformá-la em livro?
Para quem quer começar
a escrever, eu acho que o primeiro passo é encontrar o seu próprio estilo, algo
que a minha primeira professora de redação chamou de "eu-criador",
termo que se encaixa em qualquer tipo de expressão cultural. Encontrando o seu
estilo, todos os caminhos se clareiam. E quanto à inspiração, no meu caso é
muito simples: eu escrevo tudo que eu queria que fosse real. E já que não é, eu
faço ser através dos meus livros. Desde os seres mágicos até os romances
policiais, toda história que eu coloco no papel é reflexo de uma mente
fantasiosa que queria que o mundo fosse mais colorido.
Foto: Divulgação |
Para quem quiser saber
mais, é só dar uma passadinha na page
da campanha. E agora é só correr pra
ajudar as palavras de Ingrid nos alcançar.
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